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Mostrando postagens de julho, 2018

Até quando, Cruzeiro?

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Estou ficando cansado, amigos. Cansado de dizer que o time não jogou tão mal, mas não aproveitou as oportunidades. Sei que para os meus amigos cornetas (não entendam "cornetas" como depreciativo, vocês são fundamentais ao futebol), nada está bom. Mas tentando observar e analisar os jogos com o pouco e humilde conhecimento que tenho, seguido de análise numérica, e dos melhores momentos, sigo nesta estrada massante de que o futebol cruzeirense não é dos piores. Foto retirada em: https://www.mg.superesportes.com.br/app/noticias/futebol/cruzeiro/2018/07/29/noticia_cruzeiro,493007/mano-lamenta-nova-derrota-em-jogo-que-cruzeiro-criou-muitas-chances.shtml Considerando os princípios operacionais ofensivos do futebol (manter a posse de bola, progredir pelo campo e criar situações para finalizar), e os números apresentados pela equipe do Cruzeiro nos últimos dois jogos mostram que estes princípios foram seguidos. Os celestes criaram mais que corinthianos e são paulinos, e ti...

A Incompetência Mantém o Tabu

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Como torcedores, sempre buscamos uma maneira para explicar as derrotas. Segundo Nelson Rodrigues em uma de suas crônicas, o torcedor é uma das potências do futebol brasileiro. Parece indefeso e desarmado, mas possui uma arma irresistível: o palpite errado. De fato, sempre estamos cravando os motivos para a derrota, as substituições feitas de maneira equivocada, a escalação inadequada, a postura da equipe. E essa é uma das belezas do futebol. Cruzeiro não conseguiu quebrar o tabu na Arena Corinthians. Foto: Sérgio Barzagui Insistindo nisso, vamos à partida da última quarta. Confesso que não consegui assistir o jogo ao vivo. No entanto, na quinta fui premiado com o videotape da partida por completo na TV fechada, o que me deu subsídios para escrever este texto. Faltou competência à equipe celeste, o que manteve o tabu de nunca ter vencido em Itaquera. A derrota trouxe alguns momentos positivos, mas também fez questão de escancarar pontos negativos que se manifestam há um tem...

Filmes Repetidos, Finais Felizes

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Amigos, a partida de ontem seguiu um roteiro cada vez mais familiar para nós, cruzeirenses. Como a maioria dos filmes clichês, passamos por momentos com poucas emoções, momentos "negativos", em que o mocinho sofre por determinado tempo, e claro, bons momentos com a reviravolta no fim. Todos estes ingredientes não poderiam dispensar seus personagens, com direito a pirata, a juiz "Vin Diesel" e ao (atualmente) abominável homem das Neves. Foto: Vinnicius Silva / Cruzeiro O primeiro tempo da partida foi como aquele filme romântico chato, em que as cenas mostram situações comuns a outros filmes do gênero, e não há emoções ou momentos cativantes. O Cruzeiro se apresentava mal, com posse de bola improdutiva, enquanto o Furacão se mostrava diferente em relação ao jogo da segunda passada, pela Copa do Brasil, e levava perigo em suas chegadas. Ontem, o técnico Tiago Nunes optou por um 4-4-2, com Guilherme flutuando e armando as jogadas, Nikão dando amplitude pela...

O Futebol Raiz Voltou!

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Apesar de não jogar aquilo que se espera, Cruzeiro atinge os objetivos da semana, se classifica na Copa do Brasil, e se recupera no Brasileiro. Foto tirada no estádio Mineirão. Nesta semana, conversei por mensagens com um amigo atleticano (MG), e concordamos que a Copa do Mundo sem o Brasil não tem a menor graça. Ele não é nenhum poeta contemporâneo, mas definiu notavelmente nosso sentimento no momento pós-eliminação brasileira:  - "É uma brochada sinistra e inexplicável", declamou. Essa brochada trouxe à tona uma enorme saudade do futebol brasileiro. Não havia mais o tesão pela maior competição de seleções do mundo. Na última segunda-feira, felizmente, alguns clubes da elite brasileira voltaram aos relvados do país, pelas oitavas da Copa do Brasil, incluindo o Cruzeirão Cabuloso. Já na quarta-feira, foi a vez do Brasileirão retornar. O jogo de volta entre Cruzeiro e Atlético-PR foi um pouco imprevisível até a bola rolar. Afinal, ambas as equipes ...

O Fim da Superstição e do Sonho

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Brasil elimina superstição do meu aniversário e o México, mas perde da Bélgica e dá adeus ao sonho do Hexa Em 02 de julho de 2010, meu aniversário, na plenitude dos meus 17 anos, o Brasil decepcionou seus torcedores ao perder de virada para a Holanda, pela Copa do Mundo da África, dando adeus à competição naquela oportunidade. Confesso que, à época, eu não estava empolgado com a seleção. As atuações antes daquele jogo não haviam sido nada convincentes, e somava-se a isso a grande decepção da Copa de 2006. Já em 2014, meu aniversário escapou da maldição da Copa do Mundo, já que caiu exatamente entre as oitavas e as quartas de final. O jogo contra a Colômbia, em 04 de julho, nos fez pensar que o Hexa poderia vir, afinal estávamos embalados e havíamos vencido a Espanha na Copa das Confederações no ano anterior, com uma vitória maiúscula. Doce ilusão. Foto: GABRIEL BOUYS / AFP Mas este texto não é para falar do 7x1 ou da Copa de 2010. Se você está esperando uma análise c...